Eu quero um AMOR que seja FÁCIL. Que agregue e não desgaste. Que seja inspirador e não cansativo. Que destaque e não abafe. Quero um AMOR que seja SIMPLES. Que ir ao mercado seja agradável. Que o caos no trânsito seja tempo de risada. Que fazer janta seja melhor do que pedir pizza. Quero um AMOR que seja LEVE. Que a briga seja um meio para consenso. Que haja individualidade sem rivalidade. Que haja liberdade sem insegurança. Que haja crescimento mútuo. Quero um AMOR que seja SINCERO. Que haja cumplicidade sem necessidade. Que haja companheirismo sem possessão. Que haja sonho sem cobrança. Quero um AMOR que seja LIVRE. Que se esteja junto por vontade. Que haja saudade e não imposição. Que haja calmaria em meio à tempestade. Quero um AMOR que seja TRANQUILO. Que seja sereno depois da complicação. Que aprenda com os erros. Que esqueça pelo perdão. Que recomece a cada encontro. Que gere certezas e não expectativas. Quero um AMOR que seja EXTRAORDINÁRIO. Que não obedeça às regras. Que seja inventado e reinventado pela vontade. Que seja adaptado e adaptável. Que seja único. Quero um AMOR NOSSO. Feito do jeito que a gente quer que seja. Quero o amor que temos e que tivemos. Quero o amor que teremos. Porque, afinal, nós podemos ser tudo o que quisermos.
* Crônica de autoria da escritora Izabella de Macedo, extraída do Livro “Mulheres Normais”.
Feliz Dia dos Namorados