Prefeitura contra a dengue: horário de atendimento ampliado nas AMAs, reforço de agentes e novos carros nebulizadores

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O prefeito Ricardo Nunes anunciou nesta quarta-feira (13) incremento de R$ 240 milhões no investimento na intensificação das ações de combate à dengue, que incluem a ampliação do horário de funcionamento das AMAs, contratação de 500 médicos para reforçar o atendimento nas unidades de saúde, mais 30 caminhonetes para nebulização e a inclusão de 3.200 agentes do (POT) Programa Operação Trabalho, 100 em cada uma das 32 subprefeituras, para intensificar os trabalhos realizados pela Prefeitura no combate à dengue.

O prefeito Ricardo Nunes ressaltou a importância desses agentes para a conscientização da população. “Sabemos que 80% dos casos de dengue estão dentro das residências. A conscientização, o trabalho das pessoas de cuidarem para eliminar as águas paradas e, portanto, possíveis locais de criadouro, são as maiores ferramentas para a gente combater a dengue”, afirmou o prefeito durante o anúncio das medidas na UBS Jardim Colombo, na Zona Oeste.

Durante a apresentação, o prefeito também ressaltou importância de a população informar à Prefeitura sobre a existência de possíveis criadouros do mosquito. Para isso, devem enviar uma mensagem para o Whatsapp do 156 (11 937123805) com os dados do local de criadouro. A Prefeitura envia as equipes ao local em um prazo de 48 horas para fazer as ações necessárias. Para fiscalizar possíveis focos de dengue na cidade, os cidadãos podem fazer a solicitação por meio dos canais oficiais da Prefeitura 156 ou diretamente no site.

Além disso, para reforçar trabalho de esclarecimento e conscientização da população, haverá o apoio de 6,5 mil mães contratadas pelo POT Mães Guardiãs, que terão curso de capacitação para orientação nas escolas municipais e, assim, agirem como agentes multiplicadores.

De acordo com a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso, 3.200 mulheres estão sendo contratadas especificamente para ação. “São 100 mulheres por subprefeitura e essas mulheres vão se juntar ao Programa Operação Trabalho (POT) recebendo R$ 988 para trabalhar quatro horas por dia nesta estratégia de conscientização”, explicou Aline.

Reforço
O prefeito ressaltou a importância dessas medidas, com ações preventivas, de atendimento e no acompanhamento dos pacientes, mesmo com a cidade tendo “menos da metade dos casos no comparativo ao que está no acontecendo no Estado e no país no número de notificações de pessoas infectadas e óbitos”. “Nós vamos fazer tudo o que for necessário para combater a dengue. A cidade está sempre na vanguarda e trabalhando para diminuir os casos”, enfatizou o prefeito.

Com as novas medidas, a capital passa a contar com 96 veículos equipados com nebulizadores de inseticida (fumacê) contra o mosquito Aedes aegypti – atualmente são 66. O inseticida (Cielo) será fornecido pela Secretaria Municipal de Saúde e a aplicação será feita pelos agentes da vigilância municipal, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde.

A partir de segunda-feira (18), as 80 AMAs (Assistência Médica Ambulatorial) passam a ter três horas a mais de atendimento todos os dias, ficando abertas até as 22h. Também haverá reforço na campanha de conscientização, com faixas em cruzamentos de vias, terminais de ônibus e dentro dos coletivos.

A gestão municipal já vem ampliando a infraestrutura de combate à dengue em toda a cidade. Por meio da Secretaria Municipal da Saúde, a gestão tem utilizado novas tecnologias e equipamentos, e aumentou o número de agentes de saúde em ações contra o mosquito Aedes aegypti nas ruas e nas casas. Neste ano, mais de 3 milhões de ações já foram realizadas no município de São Paulo. Em 2023, foram 5 milhões durante o ano.

A Prefeitura também aumentou em seis vezes o número de agentes nas ruas, de 2 mil para 12 mil, além do uso de drones que mapeiam e outros que lançam larvicidas em áreas de difícil acesso.

O secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, ressaltou que, graças às ações de reforço no combate à doença realizadas pela Prefeitura desde janeiro, a cidade de São Paulo está com um coeficiente de incidência (CI) 62% menor na comparação com a média do Brasil e 31% menor com relação ao Estado. “Tivemos bastante sucesso na prevenção desde o ano passado e fomos até punidos por conta disso. Fomos eficientes, mas o Ministério da Saúde achou que São Paulo não precisava receber a vacina da dengue”, disse Zamarco.

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