Lula assume a Presidência da República e recebe faixa de representantes brasileiros

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Foto: Ap Photo/Eraldo Peres

A posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva ocorreu na tarde do último domingo (01), e contou com cerca de 150 a 170 mil pessoas acompanhando a cerimônia de posse. De acordo com o site Poder360, a posse de Lula teve mais espectadores do que o evento de 7 de setembro que contou com um pouco mais de 100 mil pessoas Para evitar qualquer incidente um forte esquema de segurança foi montado para a posse do petista. Em frente ao Palácio do Planalto o público foi limitado a 30 mil pessoas.

Esta foi a última vez que a solenidade de posse ocorreu em 1ª de janeiro, a partir de 2027, o presidente eleito assume o cargo em 5 de janeiro e governadores dia 6. Já os prefeitos e seus vices continuarão acontecendo em 1ª de janeiro. Voltando a cerimônia de posse do presidente eleito, no Palácio do Planalto ocorreu a tradicional troca de faixa presidencial que recebeu das mãos de representantes do povo brasileiro. Crianças, negros, indigenas, mulher e pessoa com deficiencia integraram esse grupo que passaram a faixa presidencial para o novo chefe do Poder Executivo.

Este ato quebrou o suspense de quem entregaria a faixa a Lula, pois desde 1972, quem deveria passar a faixa era seu antecessor. Neste caso, o ex-presidente Jair Bolsonaro se recusou em passar a faixa para Lula. Além disso ocorreu o desfile no Rolls-Royce presidencial e teve ainda o “Festival do Futuro” evento musical gratuito com apresentação de mais de 40 artistas.

Com esta solenidade de posse Lula se torna o 39ª presidente da história do Brasil. Com a oportunidade, Lula discursou sobre a importância da democracia e o foco no combate à fome e à pobreza no país. Ao falar sobre tais assuntos, Lula chegou a se emocionar, pois ele é tratado por muitos por “pai dos pobres” e foi em seu mandatos anteriores que tirou o país do mapa da fome e da pobreza extrema. 

“Hoje, nossa mensagem ao Brasil é de esperança e reconstrução. O grande edifício de direitos, de soberania e de desenvolvimento que esta nação levantou a partir de 1988, vinha sendo sistematicamente demolido nos anos recentes. É para reerguer esse edifício de direitos e deveres que vamos dirigir os nossos esforços, disse Lula.

Ainda com o direito de fala, Lula destacou que “em nenhum outro país, a quantidade de vítimas fatais foi tão alta proporcionalmente a população quanto no Brasil, uma dos países mais preparados para enfrentar as emergências sanitárias. Este paradoxo só se explica pela atitude criminosa de um governo negacionista, obscurantista  e insensível à vida, As responsabilidades por esse genocidio hão de ser apuradas e não devem ficar impunes, afirmou o presidente da República.

Ao falar sobre a fome, Lula chegou a se emocionar e disse que “há muito tempo, não víamos tamanho abandono e desalento nas ruas. Mães garimpando lixo em busca de alimentos para seus filhos. Famílias inteiras dormindo ao relento, enfrentando o frio, a chuva e o medo. Crianças vendendo bala ou pedindo esmola, quando deveriam estar na escola vivendo plenamente a infância a quem tem direito, disse o presidente emocionado.

Em seu primeiro dia de governo, Lula assinou alguns atos administrativos, sendo um deles a medida provisória que garante o pagamento de R$ 600 do Bolsa Família, além do decreto que altera a flexibilização para o uso de armas e Lula ainda assinou o ato que prevê reavaliar sigilos a alguns documentos impostos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.     

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