O clima festivo de natal e fim de ano, principalmente este ano de 2022, veio como um combo de presentes, além das comemorações natalinas e de ano novo, veio também eleições e Copa do Mundo, que foi adiada devido aos reflexos da pandemia da covid-19 que assolou o mundo desde 2019 e ainda vem fazendo vítimas em todo planeta. Como de costume ao redor do mundo, os festejos natalinos começaram em meados de outubro, mas abriu espaço para a reta final da campanha eleitoral e para o começo dos preparativos para a Copa do Mundo, realizada pela primeira vez em países do Oriente Médio.
Por onde quer que se passe, as luzes de natal brilham sobre o colorido das bandeiras do Brasil estampadas nas varandas das casas e prédios. Nas vitrines das lojas e nos corredores de shoppings o verde e amarelo da nossa bandeira divide espaço com as decorações natalinas. Em cada espaço comercial que se vá, possui muitos adereços da Copa do Mundo, principalmente camisas e troféus. Até aquelas pessoas que não se liga muito em futebol, parou quando a seleção brasileira entrava em campo.
A edição da Copa do Mundo deste ano reuniu 32 seleções, cada uma delas, defendendo suas cores, bandeiras, tradições e festejando todos em um só ritmo. É um momento em que cada jogador, comissão técnica, além de defender o próprio país, de patriotismo, é um momento de se aproximar com a diversidade que os países competidores apresentam.
Durante toda edição da copa, muito se foi falado em questões que envolvem a “cultura” do Qatar, pois o país gera muita polêmica, uma dela é uma legislação que não assegura direitos as mulheres, discriminação contra os LGBTQIA+. E sabemos que o respeito e a inclusão devem ser priorizados no processo de escolha das nações, sejam eles em quaisquer contextos.
Mas, voltando às comemorações, muitos brasileiros ainda se viram em meio às dúvidas, o que comprar? Decorações para o Natal ou para a Copa do Mundo? Este momento foi histórico e muitos lojistas investiram em produtos com as cores verde e amarelo. Segundo a servidora pública Carina Camacho “o natal para mim é bem tradicional. É uma data que gosto muito. Então, eu sempre decoro minha casa e esse ano optei por fazer uma árvore bem maior. A Copa do Mundo, se tivesse sido em julho, eu teria feito uma decoração, mas agora no fim do ano preferi decorar para o natal, ao invés da copa” disse a servidora.
Indo para o lado da movimentação financeira, a junção de festividades tão importantes trouxeram de alguma forma uma crescente na economia brasileira, de acordo com Fábio Bentes economista da CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo e ainda segundo ele “é o período de maior aquecimento para o comércio. Ele coincide com alguns fatores, como a principal data comemorativa do comércio, que é o Natal, com a data comemorativa que mais cresce no varejo ao longo da última década, que é a Black Friday. O emprego tem subido, a inflação tem desacelerando. Então, o varejo tem bons motivos para acreditar em um final de ano positivo. Pelo menos um final de ano tão diferente quanto aqueles de 2020 e 2021, quando ainda lutava para se recuperar das perdas provocadas pela pandemia”, avaliou.
Após uma espera de 20 anos e muita expectativa depositada nos jogadores da seleção, a população brasileira sonhou com a chegada do hexa e desta vez não foi possível trazer a taça ao Brasil, mais a esperança não acabou e o país continua acreditando que na próxima copa em 2026, será o tempo em que o Brasil cantará em uma só voz hexa, hexa.
O Brasil foi eliminado da Copa do Mundo após perder para a Croácia nos pênaltis depois das prorrogações. A Argentina levou a melhor e conquistou o seu tricampeonato mundial.
Com um ano de mudanças politicas e evoluções nos setores da saúde e economia a população brasileira continuará com esperanças de futuro melhor para todos.
