No próximo dia 14 será celebrado o Dia Mundial de conscientização do Diabetes. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), essa doença crônica afeta mais de 17 milhões de brasileiros e está relacionada ao hormônio da insulina, responsável por controlar a quantidade de glicose no sangue.
Fatores como excesso de peso, pressão arterial e colesterol em níveis altos, histórico familiar de diabetes e doença renal crônica podem desencadear a doença. As diabetes são classificadas em tipo 1 e 2, além da gestacional. No tipo 1, o paciente apresenta deficiência na produção de insulina pelo pâncreas e geralmente é diagnosticado durante a infância e adolescência. Já no tipo 2, a mais comum – cerca de 90% dos casos -, a pessoa não consegue utilizar adequadamente a insulina que produz.
No diabetes gestacional alguns fatores podem contribuir para o surgimento da doença, como: idade materna mais avançada, ganho de peso excessivo durante a gestação, sobrepeso ou obesidade e bebês com mais de quatro quilos. Contudo, na maioria das vezes não evolui após o nascimento do bebê.
Para o médico e professor da Universidade Santo Amaro (Unisa), Luiz Carlos de Paiva Nogueira da Silva, é preciso ter atenção a sintomas como excesso de sede, urina excessiva, perda de peso e visão borrada. “Como no diabetes tipo 2 a manifestação da doença pode levar anos, é importante que as pessoas, principalmente as que apresentam fatores de riscos, mantenham uma rotina de exames periódicos”, alerta Luiz Carlos. “O diabetes é uma doença crônica e progressiva. O mais importante é ter o diagnóstico e o tratamento adequados para evitar o avanço e as complicações da doença”, esclarece.
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