Há poucos dias, o Governo do Estado de São Paulo anunciou a restrição no atendimento de quatro hospitais estaduais da capital, entre eles os Hospitais Gerais de Pedreira e do Grajaú, ambos na zona sul. A medida começou a valer a partir do dia 1º de fevereiro, suspendendo o atendimento presencial e o acesso da população aos prontos-socorros dessas unidades. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a ação é para evitar que casos menos graves prejudiquem os atendimentos mais complexos relacionados à Covid-19, cujo índice de contaminação teve aumento nos últimos meses.
Dessa forma, o fluxo regular dos dois hospitais deverá ser absorvido por UBS’s, AMA’s, UPA’s e outras unidades de pronto socorro.
O Vereador Rodrigo Goulart, movimentos sociais e moradores da zona sul acreditam que ao invés de ajudar, a medida pode gerar ainda mais problemas devido à alta demanda de atendimentos e a insuficiência de unidades de saúde na região.
“Para evitar que haja mais sofrimento nesse momento tão difícil, solicitei por meio de um ofício, a reabertura imediata desses hospitais durante os próximos noventa dias ou até que se concretizem as obras de ampliação do Pronto-Socorro Maria Antonieta, da UPA Parelheiros e a construção da UPA Grajaú. Três equipamentos que consegui recursos ano passado e que, quando prontos, poderão suprir parte da demanda”, explica o Vereador.
Protestos foram realizados em frente aos Hospitais Gerais de Pedreira e do Grajaú, enquanto Rodrigo Goulart segue cobrando o Governo do Estado para que essa medida seja suspensa e os hospitais voltem a atender toda a população.