Mais de 156.454.000 eleitores estavam aptos a irem às urnas votar no segundo turno das eleições presidenciais de 2022 neste último domingo (30), de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O atual presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se enfrentaram numa disputa acirrada desde a redemocratização marcada por uma polarização política e ocasionou na vitória do candidato do PT que a partir de janeiro de 2023 assumirá o seu terceiro mandato como presidente. Além da disputa presidencial, 12 estados escolheram seus governadores, dentre eles a população do Estado de São Paulo escolheu Tarcísio de Freitas para governar o estado pelos próximos quatro anos.
Faltando três minutos para às 20h, o Tribunal Superior Eleitoral quando 98,81% das urnas já tinham sido apuradas, confirmou que Luiz Inácio Lula da Silva com 50,83% dos votos válidos era o novo presidente do Brasil. Com 100% das urnas apuradas, Lula ficou com 50,90% (60,3 milhões de votos), e Bolsonaro, com 49,10% (58,2 milhões de votos). Com essa quantidade de votos, Lula tornou-se o presidente eleito mais votado da história.
Após confirmação do pleito, ao lado do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), da senadora e terceira colocada no primeiro turno, Simone Tebet (MDB) e de aliados Lula discursou e disse “a partir de 1º de janeiro de 2023, vou governar para 215 milhões de brasileiros e brasileiras, e não apenas para aqueles que votaram em mim. Não existem dois Brasis, somos um único país, um único povo, uma grande nação”, disse o presidente eleito
E reforçou que “não interessa a ninguém viver numa família onde reina a discórdia. É hora de reunir de novo as famílias, refazer os laços de amizade rompidos pela propagação criminosa do ódio. A ninguém interessa viver em um país dividido, em permanente estado de guerra”, afirmou Lula.
A diplomação dos candidatos eleitos deve ocorrer até 19 de dezembro conforme legislação eleitoral.