Quando o instinto materno fala mais alto

0
72

Mais uma vez chega a data tão esperada por muitos brasileiros e que cresce a cada ano, ainda mais com os avanços na inclusão das mulheres no mercado de trabalho. Apesar de muitas delas já terem passado por muitos constrangimentos ao conciliar trabalho com a maternidade, esse tabu vem sendo quebrado e as mulheres vêm ocupando espaços, que eram destinados apenas para homens. Por mais que essas mães e ao mesmo tempo profissionais brasileiras tenham conquistado nos últimos tempos, direitos importantes, o instinto materno fala mais alto e uma vez mãe sempre mãe.
Mães não são todas iguais. Não só no aspecto físico, nem todas são assim como exibem os comerciais da tv, mas também nos presentes que gostariam de receber. Algumas, nem querem – ou na forma como desempenham sua missão de geradoras de vidas. Existem as tradicionais, as que exercem atividades profissionais e/ou de voluntariado, as políticas, as duronas, as boazinhas, as que transmitem princípios e valores ou várias dessas características juntas, todas, de alguma forma, conectadas com as novas tecnologias.
Não importa a idade, a atividade, a situação socioeconômica, o abandono ou até a rejeição. Uma vez mãe, sempre mãe, e cabe aos filhos, pelo menos nesse dia especial, levar para a sua mãe o abraço e o beijo de bons filhos. Ou, então, se ela não estiver mais neste plano, dedicar-lhe uma oração ou um momento de reflexão para agradecer tudo de bom que ela fez. Mãe, ela defende que, mesmo quando todos falam o contrário do seu filho. A mãe está para apoiar, cuidar e ensinar o caminho correto que seu filho deve prosseguir e contam com uma rede de apoio familiar, formada por seus companheiros. Outras nem possuem essa rede de apoio e seguem educando seus filhos sozinhas, como é o caso da enfermeira e cuidadora de idosos Leia Guimarães.
Aos 16 anos conheceu um rapaz, a qual se apaixonou e quis formar uma família. O tempo passou e três anos depois deu à luz a sua primeira filha, que atualmente está com 25 anos. Cinco anos depois teve o seu segundo filho. Após o nascimento de seu segundo filho, tentou até operar para que não vinhesse ter mais filhos, mas nem tudo saiu como ela planejou e um ano após o nascimento do Leonardo, veio seu terceiro filho.


“Casalzinho novo, e nosso desejo era de ter uma filha e assim foi feito. Todo relacionamento possui seus altos e baixos e vivemos cinco anos juntos. Éramos um casal feliz, com nossos filhos. Sonhamos e prospectamos juntos, mas quando eu estava grávida de 8 meses do nosso terceiro filho, descobri uma traição, vinda de uma pessoa que se dizia minha amiga, que ficava com meus filhos para que eu fosse nas consultas médicas e me apunhalando pelas costas. Devido a isso, o parto do meu filho antecipou, aconteceu antes do esperado e já saí de casa decidida a acabar tudo, casamento e família” disse a enfermeira.
Ainda de acordo com Léia Guimarães ” desisti do casamento devido a tudo que me ocorreu, mas não desamparei os meus filhos. Tudo isso ocorreu bem no momento em que perdi minha irmã, foram duas perdas muito grandes. Tive começo de depressão, não comia, não dormia direito. Por várias vezes, o pai dos meus filhos quis retomar o casamento, mas eu não aceitei, pois penso dessa forma: quem trai uma vez, vai trair sempre” informou.
Apesar de toda dificuldade que sobreveio sobre a enfermeira Leia Guimarães, onde quase entrou em depressão, não desistiu e prosseguiu adiante como ela mesmo diz “criei meus três filhos sozinha, com ajuda de Deus, de minha mãe e de meu padrasto que sempre me deram força. Olhei para o lado e disse: não vou entrar nessa depressão, eu vou me levantar, pois tenho três bênçãos em minha vida que dependem de mim. Voltei a estudar e fiz curso de enfermagem e segui minha vida. Hoje sou formada em enfermagem, estou trabalhando e dentro da medida do possível estou estabilizada financeiramente. Criei meus filhos, tenho uma filha casada, meus dois filhos maravilhosos. Um está servindo no exército e o outro foi chamado para a marinha, apenas aguardando se será chamado ou não” relatou Léia Guimarães.
O Dia das Mães, costuma ser a segunda melhor data do ano para o comércio varejista, ficando atrás apenas do Natal. Ou seja, muitos se reúnem neste dia especial para presentear suas geradoras.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.