Na capital, 223 jovens da Fundação CASA estão alistados para votar no domingo (15)

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Milhões de eleitores na cidade de São Paulo irão às urnas no próximo domingo (15) para eleger, no primeiro turno, os representantes da prefeitura e da Câmara de Vereadores das eleições municipais de 2020. No rol estão 223 adolescentes da Fundação CASA, em medida socioeducativa de internação em 16 centros da capital paulista, que estão alistados para votar.  

Para exercer sua cidadania, por meio de atividades pedagógicas aplicadas pelos servidores da Instituição, os jovens passam por um processo de conscientização que ocorre desde a segunda quinzena de outubro. Em alguns centros, a programação termina nesta quarta (11) e quinta (12). 

Só em São Paulo, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) instalará nove seções eleitorais, seguindo os protocolos de saúde e higiene para evitar a transmissão da Covid-19 – parte dos adolescentes será levada a seus respectivos colégios eleitorais.  

 “Os jovens participam de palestras expositivas, conhecem os detalhes do funcionamento do processo eleitoral, discutem a importância de votar, identificam as atribuições de cada cargo e até mesmo simulam as votações em iniciativas realizadas pelas equipes dos centros socioeducativos”, explica o secretário da Justiça e Cidadania e presidente da Fundação CASA, Fernando José da Costa. 

Exemplo é o CASA Nova Vida, no Complexo da Vila Maria, em São Paulo, em que os adolescentes participam de oficinas semanais, com exposições e debates sobre o funcionamento do processo eleitoral, quais os cargos eletivos, quem são os candidatos, entre outros.  

Nesta quarta-feira (11), às 16h30, a oficina termina com a atividade teórica e prática sobre a votação na urna eletrônica, com a simulação de votação em uma reprodução da urna da Justiça Eleitoral. No CASA Nova Vida, 13 jovens estão alistados para votar na seção local. 

Já na quinta-feira (12) e na sexta, sempre às 14h30, no CASA Chiquinha Gonzaga, um dos centros socioeducativos femininos da Instituição, as adolescentes finalizam o processo de aprendizagem, após discussão sobre o funcionamento do processo eleitoral e pesquisa para escolha dos seus eleitos para a capital.  

Na quinta, nove jovens que irão votar, com idades entre 17 e 20 anos, apresentam para outras da mesma faixa etária os candidatos a prefeito que escolheram, explicando os valores éticos, as propostas e os motivos que levaram à escolha. As outras jovens, em seguida, participarão de uma eleição fictícia, com cédulas simuladas de papel, para escolher o candidato à prefeitura de São Paulo, com base na apresentação daquelas que realmente votarão no domingo. 

Na sexta, será a vez das adolescentes na faixa etária dos 12 aos 16 anos, que não possuem título de eleitor, apresentarem jogral sobre o processo eleitoral. No final, elas assistirão ao filme “As Sufragistas”, de 2015, dirigido por Sarah Gravon, e que conta a história da luta feminista pelo direito de voto das mulheres no Reino Unido no início do século XX. 

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