Mesmo debaixo de chuva, na segunda-feira (26-09), moradores do Jardim Miriam saíram em protesto contra a construção do terminal na região, pois o projeto prevê a desapropriação de 126 imóveis, que vão da rua Gomes de Amorim e a Av. Cupecê, ou seja, 126 famílias terão que sair de suas casas para a construção do terminal. Essa obra é um projeto a todo e desejado por muitos que moram ou passam na região, mas fica a pergunta: onde que vão morar as pessoas que terão suas casas demolidas?
O prefeito da capital Ricardo Nunes publicou o decreto declarando ser de utilidade pública alguns imóveis para a implantação do terminal, mas que serão adquiridos mediante acordo entre as partes. Em 2016, o Terminal Jardim Miriam já chegou a está nos projetos da SPTrans, com previsão de conclusão das obras em 2018, porém não saiu do papel. Desta vez o terminal entrou no Plano de Metas da prefeitura 2021 a 2024.
Segundo um dos moradores, que terá sua casa demolida, disse que seus pais “moram aqui há mais de 40 anos. Moravam de aluguel e conseguiram comprar a casa do proprietário. No nosso terreno tem a casa dos meus pais, a minha e do meu esposo e uma terceira casa”, afirmou a analista financeira Tatiane Barbosa dos Santos Alves.
Nesta quarta-feira (5), a equipe técnica da SPTrans estará na Subprefeitura Cidade Ademar na Av Yervant Kissajikian, 416, onde realizará reunião com o subprefeito Rogério Bolzani e um grupo de moradores, esclarecendo e tirando dúvidas sobre o empreendimento a qual a região estará submetida.
Os envelopes com as propostas técnicas e Comercial deverão ser entregues até o dia 09 de novembro e ainda no mesmo dia será feito a abertura dos envelopes.