Ícone do site Editora Juma

Projeto promete reestruturação do Triângulo Histórico de São Paulo até dezembro

A Secretaria de Infraestrutura e Obras da cidade de São Paulo junto à Associação Comercial de São Paulo (ACSP) apresentaram o projeto de reestruturação do Triângulo Histórico da região central na quarta-feira (17) no auditório da entidade.

A iniciativa propõe a troca das pedras portuguesas por piso de concreto, instalação de bancos, valas e drenagem, iluminação e sinalização, paisagismo e arborização, quiosques multiuso e a colocação de 14 totens demarcando pontos culturais, bares e lojas. Além de promover a volta do paulistano e do turismo pelas ruas do centro histórico.

Roberto Mateus Ordine, presidente da ACSP, afirmou que é um dia importante para o município, porque começa a divulgação e a aceleração do programa de revitalização do centro. “Eu frequento e trabalho nessa região desde a década de 50 e que até o final do ano passará por uma transformação. Para vocês terem uma ideia, quando eu era adolescente, a rua Direita tinha mão e contramão de pedestres devido à grande quantidade de pessoas que circulavam. A rua Direita com a rua São Bento são ícones do comércio e nós queremos ter esse movimento novamente aqui no centro. Tenho certeza que nós vamos voltar a ter a grandiosidade que São Paulo merece, principalmente no Triângulo Histórico”.

Marcos Monteiro, secretário municipal de Infraestrutura Urbana e de Obras, detalhou o projeto de requalificação urbana dos calçadões do Triângulo Histórico. “É um projeto com grandes intervenções desde a ordenação das galerias de drenagem existentes e implantação de novas, garantindo assim o perfeito escoamento das águas na região e evitando a formação de poças d’água ou pequenos alagamentos à implantação de novos totens com informações de interesse turístico”, ressaltou.

As ruas do Tesouro e da Quitanda nas esquinas da 15 de Novembro já estão prontas. Em andamento estão os trechos da avenida São João, ruas Paulo Egídio, José Bonifácio e Manoel da Nóbrega. As finalizações de todas as etapas estão previstas para dezembro deste ano.

Alcides Fagotti Júnior, secretário adjunto de Segurança Urbana abordou o projeto Smart Sampa que prevê a instalação de 20 mil câmeras com tecnologia de reconhecimento facial. O programa oferecerá a integração de diversos serviços públicos de segurança, como Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, CET, SAMU, Defesa Civil e Guarda Civil Metropolitana, por meio de uma única plataforma, permitindo o monitoramento de ocorrências em tempo real. “O sistema poderá contar com até 40 mil câmeras, já que além das 20 mil unidades instaladas em equipamentos públicos previstas na contratação, o programa também possibilitará a integração de outras 20 mil câmeras privadas, de cidadãos, empresas ou de concessionárias. A estimativa de custo mensal do consórcio vencedor da licitação é de R$ 9,8 milhões. Só na região central são previstas 3.300 câmeras”.

Jesse James, chefe da assessoria especial de governança da Prefeitura e representante da Casa Civil explicou sobre a Lei de incentivos fiscais e de “Retrofit” no centro. “Com todo esse programa de revitalização do centro, decidimos criar mais incentivos para o adensamento populacional e atração de investimentos. Além do plano urbanístico, a subvenção econômica prevê R$ 1 bilhão de reais para retrofit de imóveis na região central e entre os benefícios do “Requalifica centro” está a isenção do IPTU nos três primeiros anos a partir da emissão do certificado de conclusão de obra”, pontuou.

Karolini Barbosa, coordenadora da Secretaria Municipal de Turismo abordou os principais eventos que estão sendo realizados no centro como o programa “Vai de Roteiro” e ruas abertas.

Foto: Divulgação

Sair da versão mobile