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Pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos do PSOL se reúne com jornais regionais e faz visitas em vários setores no Jabaquara

O deputado federal e pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos do PSOL, promoveu na manhã do dia 06 de outubro um café da manhã com jornalistas de alguns veículos de imprensa do Jabaquara e adjacências. O evento, que aconteceu em uma padaria na Av. Mascote, faz parte do movimento “Salve São Paulo”, que o deputado está fazendo pelas trinta e duas subprefeituras da capital paulista. O intuito, segundo Boulos, é conhecer melhor os problemas e as histórias de todos os cantos da cidade e montar uma frente social dialogando com vários setores da sociedade para chegar nas eleições de 2024 preparado e com um projeto de governo que atenda às demandas da cidade. Nestes encontros, existem diversas conversas com empresários, líderes comunitários e religiosos, ao mesmo tempo em que constrói uma frente de partidos políticos. Até o momento, estão confirmadas as presenças do PT, PCdoB, PV e Rede.

Questionado sobre o fechamento da maternidade de referência do hospital Vila Santa Catarina, Guilherme disse que existem outras alternativas que não o fechamento e que o espaço poderia abrigar o centro oncológico sem fechar a maternidade. Ele também afirmou que tem escutado muitas histórias de pessoas que estão fazendo grandes deslocamentos para ir até uma maternidade. Guilherme criticou também o modo como a gestão Nunes tem feito os serviços de zeladoria e citou como exemplo o programa de recapeamento feito. Segundo ele, o programa foca apenas nos centros e deixa as periferias de fora, além dos problemas de enchentes que acontecem na região.

Quando questionado sobre os problemas da operação urbana Água Espraiada, ele disse que está reunindo os melhores urbanistas da cidade para dar continuidade aos atuais problemas da cidade.

Nós o questionamos sobre o aumento de pessoas em situação de rua e pessoas usuárias de drogas em situação de rua em áreas do Jabaquara que acabam se tornando minicracolândias e deixando a população insegura. Ele respondeu que primeiro é preciso separar e entender que existem dois tipos de pessoas entre a população em situação de rua: as pessoas que foram despejadas e não conseguem pagar um aluguel, e as pessoas usuárias de drogas. Para as pessoas despejadas, ele disse que pretende investir em programas de distribuição de renda e qualificação profissional para que elas possam ganhar novas oportunidades. Já em relação às pessoas usuárias de drogas, ele disse que pretende criar um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) Móvel e que vá ao encontro dessas pessoas, além de ampliar os espaços de internação para a recuperação delas. Segundo ele, esse é o mesmo modelo utilizado em Portugal para solucionar este problema.

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