Inconformados populares e entidades sociais da Vila Santa Catarina e do entorno realizaram protesto na manhã de terça-feira (18/07), contra a decisão da Prefeitura de São de São Paulo em desativar leitos de maternidade no Hospital Municipal Gilson de Cássia Marques de Carvalho – Santa Catarina, considerado referência no atendimento de bebê prematuro. A desativação está prevista para acontecer em agosto. A decisão do governo municipal visa aumentar o números de leitos e vagas para o atendimento oncológico
De acordo com informações, os atendimentos serão redirecionados para outros equipamentos de saúde da região, como o Hospital Geral de Pedreira. A unidade de saúde foi uma das primeiras instituições públicas a realizar parto da menor bebê do país, já registrada. A gestante na época Camila Soares deu entrada no hospital com pressão alta. Ela corria risco e a bebê também. Após procedimento, Camila deu à luz com apenas seis meses de gravidez. Emanuelly nasceu com 335 gramas e 25 centímetros.
Segundo a Secretaria de Saúde, o hospital passa por uma readequação “para ampliar o número de leitos e atendimentos oncológicos. A unidade que é o único hospital oncológico de alta complexidade da rede municipal, realiza mais de 10 mil exames e 400 cirurgias nessa especialidade, inclusive com robôs com tecnologia de última geração”, destacou a secretaria.
O prefeito Ricardo Nunes informou que “essas mamães que estavam fazendo, que fariam ações de maternidade lá, farão em outros hospitais da rede municipal. Então, não existe perda de atendimento de maternidade. O que existe é uma ação de estratégia para criar os leitos oncológicos num hospital que era referenciado e é referenciado para a oncologia”, disse o prefeito.
O ato contou com a presença não apenas dos munícipes e movimentos sociais de saúde do Jabaquara, mais também da Cidade Ademar, Pedreira e Santo Amaro. Uma manifestação em prol do bem popular, que visa trazer mais comodidade para a população que necessita de atendimentos na maternidade.