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Hortas pedagógicas transformam rotina de estudantes da Rede Municipal de São Paulo 

Divulgação: EMEF Visconde de Taunay

O que antes eram áreas pouco comuns dentro das unidades educacionais da Rede Municipal de Ensino (RME) da capital paulista hoje se transformaram em ambientes vivos de aprendizagem e cuidado coletivo. Em pouco mais de dez anos, o número de hortas pedagógicas cresceu 13 vezes, passando de 123 em 2013 para 1.600 em 2024. 

Mais do que cultivar temperos, frutas e verduras, esses espaços têm ajudado os estudantes a compreenderem o ciclo da vida, a importância da alimentação saudável e o respeito ao meio ambiente. As hortas pedagógicas funcionam como verdadeiros “laboratórios a céu aberto”, integrando diferentes áreas do conhecimento e mostrando, na prática, como ciência, cidadania e sustentabilidade caminham juntas. 

A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (SME) tem fortalecido as ações voltadas à educação ambiental, alinhadas ao Currículo da Cidade, que traz o tema como componente transversal em todas as etapas de ensino. Além da expansão das hortas, a SME promove projetos de sustentabilidade, formações para educadores e incentiva práticas de reciclagem, consumo consciente e preservação dos recursos naturais — sempre unindo teoria e prática para transformar a rotina escolar. 

Dentro dessas ações, ganha destaque o programa Mães Guardiãs da Alimentação Escolar (GAEs), em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de São Paulo (SMDET). São elas que, com dedicação diária, ajudam a cuidar das hortas, mantêm os espaços sempre ativos e ensinam às crianças o valor de um alimento saudável cultivado com carinho. Essa parceria entre famílias, escola e poder público fortalece o projeto e multiplica seus efeitos positivos. 

Para o secretário municipal de Educação, Fernando Padula, cada horta é também uma lição de vida. “Quando vemos uma criança plantar, regar e colher o que ela mesma cultivou, entendemos a força transformadora da escola. As hortas pedagógicas não são só sobre alimentação saudável, mas sobre afeto, cuidado e pertencimento. Elas mostram que aprender também pode ser colocar a mão na terra e descobrir que, assim como uma planta, a gente cresce melhor quando é bem cuidado”, enfatizou.  

Cada horta é muito mais do que um canteiro: é um espaço de descobertas, onde as crianças aprendem que educação também nasce da terra — e que colher o fruto do próprio esforço pode ser uma das experiências mais marcantes da vida escolar. 

Expansão que fortalece laços e aprendizados 

A expansão das hortas pedagógicas na Rede Municipal de Ensino segue a todo vapor. Nesta sexta-feira, 12 de setembro, a EMEF Visconde de Taunay, da DRE Freguesia/Brasilândia, inaugurou o Canteiro dos Pais – um espaço verde criado com carinho para aproximar famílias, estudantes e escola em torno do cuidado coletivo e da valorização de hábitos saudáveis.  Mais de 140 mudas já foram cultivadas com a participação dos estudantes, de seus responsáveis e da Mãe Guardiã da Alimentação Escolar (GAE) da unidade, incluindo variedades de verduras e hortaliças como alface, rúcula e espinafre. 

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