Em sua 1ª edição o Projeto Inclusão e Transformação abre espaços para crianças com deficiências sociais, motoras e cognitivas e em vulnerabilidades
No último dia 23 de junho, alunos das oficinas de artes integradas do Projeto Inclusão e Transformação apresentaram todo o aprendizado, que tiveram durante um ano, nas atividades das oficinas de Libras, Desenho, Cotação de História, Canto Coral, Dança e Teatro. A apresentação foi realizada para pais, alunos e convidados, no auditório do CEU Parque Bistrol, na Zona Sul da capital paulista.
Como já revela o nome do projeto; Inclusão e Transformação, alunos que participam desta iniciativa idealizada pela gestora cultural Raquel Margarida da Silva, são crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), com Síndrome de Down e moradores de abrigos e comunidades, que tiveram a oportunidade de superarem seus desafios e inseguranças. Além dessas crianças, alunos de escolas públicas da região também participaram do projeto.
“O que assistimos aqui foi realmente surpreendente, os professores realizaram um trabalho de excelência, utilizando-se das ferramentas da arte e da cultura como um incentivador à socialização e o desenvolvimento de habilidades dessas crianças”, diz Raquel Margarida, feliz pelo resultado apresentado.
As crianças com deficiências físicas, motoras, cognitivas e sociais ao longo do processo das atividades das oficinas foram capazes de se desenvolverem, se socializarem com outras crianças e pessoas, decoraram textos e puderam se expressar, cada qual em sua arte suas emoções e talentos. “Foi realmente revelador e muito gratificante em saber que estamos no caminho certo, e contribuindo, para que a vida dessas crianças e adolescentes se transformem”, conclui a gestora cultural.
Um dos destaques da apresentação foi a performance musical dos alunos de Libras para crianças e adolescentes convidados com deficiência auditiva. E, também, instrumentos criados a partir da reciclagem de latões serviram de percussão para os alunos de Canto Coral.
O projeto foi premiado pelo edital 18/2023, – Difusão Cultural – Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Economia e Indústrias Criativas, Governo Federal, Ministério da Cultura, União e Reconstrução, Lei Paulo Gustavo e contemplou alunos de escolas da rede pública municipal de São Paulo, da região do Jabaquara e Ipiranga. Tem direção e produção geral da R. Margarida Produções, empresa da gestora cultural Raquel Margarida Produções, empresa da gestora cultural Raquel Margarida da Silva e sob a coordenação pedagógica do dramaturgo Ivan Augusto e a direção artística e musical do maestro Eduardo Pereira.