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Condomínio habitacional Girassol é inaugurado na comunidade Guaicuri

Com um investimento de R$ 7,4 milhões, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Executiva do Programa Mananciais da Secretaria Municipal de Habitação, entregou 32 apartamentos do Residencial Girassol, na manhã de terça-feira (27/06). Trata-se do primeiro condomínio do empreendimento habitacional Guaicuri, localizado na favela do mesmo nome na Vila Missionária, próximo à represa Billings.

Segundo o prefeito Ricardo Nunes, 32 apartamentos estão sendo entregues, mas, no total, serão 1.090 com toda a infraestrutura. “Essa obra é um marco para nossa cidade. Aqui era uma área com uma comunidade em área de risco vivendo em condições totalmente insalubres, sem rede de esgoto, com as casas em cima do córrego”, afirmou. 

Além das unidades habitacionais, a área também contará com um Centro Educacional Infantil (CEI) no térreo do edifício, que atenderá 90 crianças. O mobiliário da unidade e demais estruturas necessárias serão instalados pela Secretaria Municipal de Educação, assim como a posterior gestão do equipamento.   

“Estamos juntando duas políticas públicas essenciais: a moradia, e o prefeito vai fazer mais de 100 mil moradias na cidade de São Paulo, e a creche. Desde 2020, o prefeito Bruno Covas zerou a fila de vaga em creche na cidade. Hoje, toda criança tem uma vaga e isso é essencial para garantir o desenvolvimento cerebral da criança”, apontou o secretário municipal de Educação, Fernando Padula. 
O objetivo é construir 1.090 unidades habitacionais, divididas em 22 condomínios, na favela Guaicuri. Atualmente estão em obras 11 condomínios, totalizando 407 moradias. Os apartamentos, com dois dormitórios, contam com áreas que variam de 47 a 49 metros quadrados. Nos condomínios há salão de festas e áreas de convivência internas e externas. Além disso, todos ganharão bicicletários e vagas para motos.  

Pontos comerciais e/ou equipamentos públicos integrados como o CEU que será implantado no Residencial Girassol, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e o Teia (projeto da Agência São Paulo de Desenvolvimento – Ade Sampa – que tem como objetivo levar aos empreendedores de regiões mais vulneráveis serviços de apoio aos seus negócios e um espaço de trabalho compartilhado) integrarão alguns residenciais, para maior comodidade e acesso aos serviços públicos pelos moradores do bairro.  


A Prefeitura de São Paulo também dará início aos procedimentos de regularização fundiária, para que os moradores permaneçam na Vila Missionária, porém com segurança jurídica. Os munícipes terão o registro em cartório da propriedade de suas moradias. A Administração Municipal está na etapa de investigação das matrículas existentes em cartório e levantamento cadastral das moradias atualmente existentes no território.  


As atuais obras de urbanização do bairro, situadas ao longo do empreendimento e do córrego Guaicuri, existente na região, beneficiarão mais de 3 mil famílias em áreas com riscos classificados em R3 (risco alto) e R4 (risco muito alto).  

A margem esquerda do córrego, cuja extensão é de 1.950 metros, dos quais 510 metros já foram canalizados, receberá campos/quadras de esporte, áreas de lazer infantil, equipamentos de ginástica e elementos para a acessibilidade de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. 

A urbanização das demais áreas da Vila Missionária ocorre concomitantemente com a construção dos condomínios, abrangendo o complemento de redes de água, esgoto e drenagem, canalização do córrego e construção de viário, além de construção/reforma de vielas, escadarias e calçadas, arborização viária e intervenções para promoção da segurança viária.  

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