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Concessionária assume o Parque Ibirapuera

No dia 20 de outubro, a iniciativa privada vencedora da concessão do primeiro lote de parques, a Urbia, iniciou o estágio 3 da transição operacional do Parque Ibirapuera. Até o dia 20 de dezembro, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) fará o acompanhamento das decisões gerenciais e atividades operacionais da concessionária, período esse chamado de Operação de Transição.
Vale destacar que, no Parque Ibirapuera, a gestão da Urbia engloba os seguintes equipamentos culturais: a Oca, o Auditório Ibirapuera, o Pavihão das Culturas Brasileiras – Pacubra, o Planetário e a Escola Municipal de Astrofísica. Também passa à gestão da concessionária a Escola de Música do Auditório Ibirapuera, que atualmente atende 140 alunos online.
O Museu Afro, o MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo), a Bienal e o Pavilhão Japonês permanecem geridos por outras instituições. Além disso, o Viveiro Manequinho Lopes, a UMAPAZ, a Escola de Jardinagem e o CECCO seguem sob gestão da SVMA e Secretaria de Saúde, respectivamente.
A partir de agora, a empresa é responsável pela gestão, recuperação, manutenção e melhorias do Parque Ibirapuera, além de conservar o patrimônio cultural e ambiental, que continua sendo um bem público de toda a sociedade. O acesso ao Parque é e permanecerá gratuito e aberto a todos e todas, respeitando a diversidade de pessoas que hoje o frequenta.
O trabalho de gestão e operação é baseado no contrato firmado e no Plano Diretor do Parque Ibirapuera, além de orientar os planos operacionais e de manejo que deverão ser aprovados pela SVMA. Todas as intervenções arquitetônicas, obras e restauro dos equipamentos tombados serão previamente validadas pela SVMA e órgãos competentes do patrimônio histórico, por meio do plano de intervenções a ser entregue pela concessionária.
Conforme estimativa da Prefeitura, nos próximos três anos deverá ser investido, só no Parque Ibirapuera, mais de R$ 90 milhões na qualificação e aumento das áreas verdes, na reforma e restauração do patrimônio histórico e na melhoria da infraestrutura e serviços à população. Ao final dos 35 anos de concessão, a empresa terá empregado no Parque mais de R$ 166 milhões, além de assumir todo o custeio do local, gerando uma economia estimada de R$ 1 bilhão aos cofres públicos. Já foram pagos R$ 70,5 milhões em outorga, quando da assinatura do contrato. As melhorias devem beneficiar milhões de visitantes e valorizar o entorno.
De imediato, será intensificado o manejo, a manutenção e a zeladoria, assim como foi feito nos parques Tenente Faria Lima (Vila Maria) e Lajeado (Guaianazes), que a concessionária assumiu em 20 de janeiro deste ano.
Todos os protocolos sanitários de higiene em razão da pandemia de Covid-19 serão reforçados. Serão instalados 120 totens de álcool em gel, com acessibilidade para cadeirantes; além de 16 medidores de temperatura automáticos, com acessibilidade em desenho universal, sem a necessidade de contato humano.
Já a partir do primeiro mês, se dará início a implantação de um novo plano de segurança operacional e patrimonial, com vídeo monitoramento inteligente nas áreas mais sensíveis do Parque e interação com a Guarda Civil Metropolitana, além da alocação de bombeiros civis. Haverá um ambulatório no Parque, para atendimento de acidentes, além de resgate ambulatorial durante a semana e ambulância UTI aos finais de semana. Todas essas iniciativas visam reforçar a segurança dos visitantes e prevenir acidentes.
Para garantir a segurança e bem-estar dos profissionais que atuam no Parque, serão instalados equipamentos móveis e modulares na área operacional, garantindo infraestrutura adequada para alimentação e vestiário dos colaboradores e trabalhadores terceirizados, que estão todos os dias na operação do Parque (manejo, manutenção, vigilância, zeladoria e limpeza).
Na semana em que assumiu a gestão do Parque Ibirapuera, foi inaugurado um espaço novo e inédito no parque, o Centro de Visitantes. O local será ambientado com painéis temáticos com informações culturais, ambientais, esportivas e de lazer. A princípio ficará no térreo da Escola Municipal de Astrofísica, ocupando o salão de exposições temporárias e, após as intervenções, terá um local próprio no Parque.
O Centro de Visitantes será um espaço dedicado à recepção dos frequentadores e turistas, e permitirá uma visão global do parque, não somente pela presença de uma grande maquete física do Parque, como pelo apoio de dois atendentes no local.
Com a virada operacional, se iniciará um programa organizado e moderno de coleta e destinação de resíduos do Parque, que tem por objetivo atingir em até 18 meses o nível Aterro Zero. O material reciclável será enviado para cooperativas de reciclagem e para o abastecimento da logística reversa, reduzindo drasticamente a destinação de resíduos para aterro sanitário.
A concessionária recuperará as edificações, o patrimônio tombado, cultural e ambiental, oferecerá mais facilidades e serviços de melhor qualidade para o usuário. A empresa irá ampliar o número de banheiros para o público, inserindo vestiários adequados para a prática esportiva; implantará infraestrutura de estacionamento; se necessário substituirá brinquedos e equipamentos; irá instalar e renovar lanchonetes e restaurantes com maior oferta de produtos, melhorará a sinalização, com atenção às adequações de acessibilidade. Todas essas ações estão previstas no plano de trabalho a ser aprovado pela SVMA e órgãos de patrimônio.
Foto: Reprodução


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